Das nove pessoas que estavam no cargueiro, quatro foram resgatadas com vida e quatro corpos foram encontrados, de acordo com a Capitania dos Portos. Uma segue desaparecida. As causas do naufrágio são investigadas pela Marinha.
"O problema que aconteceu com o barco não foi excesso de carga, não foi movimentação de carga. Lógico, vai haver um inquérito em que vão identificar as causas reais. Mas, pelas informações preliminares, estão me dizendo que o barco tem um problema de leme, que isso não tem nada a ver com excesso de peso. O fato de o barco estar pesado ou estar leve não interfere. Se houve alguma avaria no leme, não tem nada a ver", afirmou o advogado à TV Globo.
Bruna da Silva, esposa do comandante do Concórdia, Edriano Gomes de Miranda, disse que o marido mandou mensagens para ela falando sobre os problemas da embarcaçãoenquanto o navio inclinava. Segundo ela, o leme do barco quebrou há um mês, o que deixou os tripulantes com medo.
Ainda de acordo com Bruna, o comandante acreditava estar sem condições de viajar por causa da quantidade de carga. Ao g1, o proprietário do Concórdia, Antônio Gonçalves, disse, na segunda-feira (16), que o navio "estava cheio".
Segundo Jadson Borges, a embarcação tinha um equipamento que media o peso da carga. "É um equipamento que é visível. Você não tem como esconder. Não sei o nome técnico, porque sou um advogado. O barco estava com uma carga a menos [da capacidade]", disse.
Fonte: REDE Globo NORDESTE
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